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    Quando se Toma o Todo Pela Parte: Porque Ontopsicologia Não é Psicologia

    A obra de Abraham Maslow, publicada em 1968, em sua segunda edição e intitulada “Introdução à Psicologia do Ser” e, traduzida do inglês ao português, apresenta  essa mesma informação de que “É possível que o existencialismo não só enriqueça a Psicologia, mas constitua também um impulso adicional no sentido do estabelecimento de outro ramo da Psicologia: a Psicologia do Eu autêntico e plenamente desenvolvido, e de seus modos de ser. Sutich sugeriu que se desse a isso onome de Ontopsicologia” (MASLOW, 1968, p. 43). De uma reunião de grandes psicólogos, em 1956, foi proposto, pelos próprios presentes, como deveria ser essa nova abordagem, e eles afirmaram que seria necessário uma “abordagem que colocasse junto a ontologia e a psicologia, o sentido da realidade da vida e o modo de conhecer da consciência humana” (MENEGHETTI, 2010, p. 98). Logo, urgia uma visão que recomeçasse a pesquisa com uma nova metodologia.

    WAZLAWICK, P. Quando se toma o todo pela parte: porque Ontopsicologia não é Psicologia. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    A Filosofia Pura é Ontologia

    Este capítulo intenciona sugerir uma revisão da consciência formada pela cultura, para adequá-la à evidência do mundo-da-vida. Parmênides já nos forneceu a base do verdadeiro saber, mediante o princípio: “O ser é, o não-se não é”, e Husserl, mediante o processo redutivo da” nos leva a ver como resgatar a evidência imediata que dá origem à fenomenologia do saber verdadeiro. Pelo texto pode-se compreender que a objetividade científica necessita de uma subjetividade objetiva, conforme evidencia a percepção do campo semântico na Ontopsicologia.  O intuito do capítulo, portanto, é propor uma Ontologia para que a lógica do ser e do saber sejam coincidentes.

    VIDOR, A. A Filosofia pura é Ontologia. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    A Consultoria Ontopsicológica Empresarial: Uma Abordagem Humanista Às Organizações

    A Ontopsicologia, como análise do ser antropológico em todas as suas manifestações, possui entre os seus instrumentos de intervenção a Consultoria Empresarial.  A obra de Antônio Meneghetti (1936 - 2013), fundador e mente única da Ciência Ontopsicológica, remonta seus primeiros escritos nos anos 70 e permanece como a última fronteira do conhecimento humano que, quando aplicado, é resolutivo de tantos problemas do homem. Para Meneghetti2, “muitos foram os tratados escritos sobre a condução de uma empresa, sobre como deve ser o manager, mas nenhum, até hoje, demonstrou-se exato”3, uma vez que todas as escolas de Administração e de Business se ocupam em desenvolver os elementos teóricos, práticos e metodológicos considerando apenas o mundo exterior. Em contrapartida, a Ciência Ontopsicológica considera a empresa em sua integralidade, uma unidade de ação composta de mente, corpo e sociedade. O quanto formalizado pela Ontopsicologia possibilita uma revolução na metodologia de consultoria empresarial. As suas descobertas consentem a individuação das primeiras causas tanto do ganho quanto da falência, indiferentemente do tipo de erro, técnico, legal, econômico, de administração de pessoal etc. Como as descobertas e o método da Ontopsicologia conjugam-se com os argumentos específicos do mundo dos negócios? A proposta desse capítulo é apresentar a Consultoria Ontopsicológica Empresarial, enfatizando seus pressupostos, sua especificidade e sua metodologia. São apresentados, a título de introdução, como a Ontopsicologia se posiciona como ciência epistêmica no interior do mundo da Economia e da Administração; em seguida, os principais pressupostos à compreensão do instrumento da Consultoria Ontopsicológica às empresas; finalizando, são apresentados os elementos metodológicos que lhe garantem os resultados, entre esses, a especificidade da formação do profissional.

    PETRY, A. A Consultoria Ontopsicológica Empresarial: Uma Abordagem Humanista Às Organizações. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    Gestão do Conhecimento e Ontopsicologia

    No início dos anos 1990, impulsionada pelo aumento exponencial da difusão de informações, resultante da globalização e do avanço da internet, surge a disciplina de Gestão do Conhecimento. Seu rápido crescimento como área multidisciplinar e estratégica se deu, em grande parte, pela valorização do conhecimento no meio empresarial, que passa a considerá-lo como sendo o principal ativo competitivo da organização. Despertando o interesse acadêmico e reunindo pesquisadores de áreas como Sistemas de Informação, Computação, Educação, Sociologia, Psicologia e Engenharia, a Gestão do Conhecimento inaugura um novo modelo de análise socioeconômica e comportamental, procurando sustentar cientificamente a anunciada “Sociedade do Conhecimento”1, uma sociedade onde o acesso democrático à informação reduziria as diferenças sociais. Passados alguns anos, é sabido que a gestão do conhecimento está ancorada em modernos sistemas computacionais e complexas plataformas para gerenciamento de informações, mas também é notória a falta de uma epistemologia que a sustente como área de conhecimento científico. A gestão do conhecimento é, de fato, feita por pessoas que empregam seus próprios critérios para julgar a informação. Mais que isso, a seleção de informações pode ser pautada em variáveis inconscientes para o indivíduo. Temos então uma lacuna em aberto: o sujeito do conhecimento. É ele quem dá o critério ao conhecimento, seja ele um cientista, um empresário, um engenheiro, um médico, etc.. Mas como se certificar de que o conhecimento seja exato, que produza os resultados esperados e não gere a dispersão das opiniões que depois não se revelam coincidentes com a realidade dos fatos?

    MENDES, A. M. M. Gestão do Conhecimento e Ontopsicologia. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    O Fenômeno Fundamental do Desenvolvimento Econômico

    Consideramos o desenvolvimento econômico como um incremento inovador e irreversível de porte social. A verificação de como se determina o processo de desenvolvimento é uma tarefa multidisciplinar que envolve desde a matemática estatística, com os seus modelos de econometria, até a economia e a psicologia. Este breve trabalho pretende refletir, abrir novas frentes de ação e interpretação a partir de conhecimentos do campo da economia, junto ao critério e à experiência obtidos a partir da ciência ontopsicológica.

    BIASOTTO, H. O fenômeno fundamental do desenvolvimento econômico. In: MENEGHETTI, Antonio (Org.). Atos do Congresso Business Intuition 2004. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2007.


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    O Conflito das Gerações

    A juventude apela por uma nova civilização. O jovem pode não saber porque a própria vida manifesta insatisfação, mas ele sabe reclamar tal como a criança que não conhece seu problema, mas já sabe chorar. Os movimentos sociais ostentam certas exigências que nascem por impulsos vitais que a consciência jovem pode não entender, mas que o comportamento coletivo pode revelar. As manifestações sociais não são movidas por ideologias de partidos, nem por crenças ou por interesses privados ou de pequenos grupos, mas surgem como contestação ao modo como a vida está sendo condicionada e forçada a uma adaptação inconveniente para a realização pessoal e do bem comum.

    VIDOR, A. O conflito das gerações. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ONTOPSICOLOGIA (Org.). Cultura & Educação: Uma nova pedagogia para a sociedade futura. Recanto Maestro: Ontopsicológica Editora Universitária, 2015.


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    O Jornalismo como Mediador de Consciência e Operador de Realidade

    A importância que o jornalismo exerce em nossa sociedade é crescente. As notícias constroem realidade para a população. Ribeiro e Fossá (2009) descrevem esse poder expresso por meio da linguagem jornalística: “A linguagem jornalística é a normalizadora da sociedade, é ela que ameniza o caos social, e é uma forma de instaurar uma ideologia de um grupo que se verbaliza através da mídia e torna-se a ideologia dominante, que tem o poder sobre a informação” (p. 6). Uma linguagem que ultrapassa os limites das páginas de jornais e das telas de TV, contribui para a construção do imaginário do cidadão acerca do mundo que o cerca. Os jornalistas são, de fato, formadores de opinião pública, construtores da agenda sobre política, economia, prognósticos para seu país, perspectivas de vida, divertimento e construção social. Meneghetti (2011), ao analisar a situação do jornalismo contemporâneo e ressaltar a importância social da figura do jornalista, afirma que essa atividade nunca teve, em sua história, um protagonismo, uma repercussão social tão alta.

    MIRANDA, C. M.; SCHAEFER, R.; MEDEIROS, V. R. O jornalismo como mediador de consciência e operador de realidade. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    Pedagogia Ontopsicológica: A Formação Integral da Pessoa Protagonista Responsável

    A sociedade global possui mundos e modos, que interagem e criam diversas formas de existência e de significações. Educar um ser humano para viver em mais de uma cultura específica e, ao mesmo tempo manter íntegra sua especificidade e individualidade interagindo de modo capaz na sociedade global e multicultural é uma tarefa a ser realizada pelos profissionais dessa área. Além disso, a opção por uma educação destinada a formar cidadãos comprometidos com a busca de uma maior justiça social clama por novas práticas pedagógicas. Tendo presente esse desafio, o problema que se coloca é: quais fundamentos e princípios educativos a pedagogia ontopsicológica possui e como responde aos anseios do desenvolvimento integral do ser humano, indivíduo e grupo, no contexto social contemporâneo? (MENEGHETTI, 1994; 2014; 2008b). Colocando-nos essa problemática, consideramos essencial partir da dinamicidade sintetizadas pela tríade que compreende o homem cosmoteândrico, fazer, saber e ser, conforme Meneghetti (2012). O autor propõe como portar ao jovem uma formação superior que desenvolva a pessoa em sua integralidade, construindo a existência em modo criativo (MENEGHETTI, 1995; 2014). O texto, então, visa explicitar os princípios que fundamentam práticas pedagógicas que levam a “[...] formação de um elevado tipo de homem” (JAEGER, 1995, p. 7), a partir da compreensão de uma pedagogia interdisciplinar. Essa discussão é fundamental na medida em que a pedagogia depende da epistemologia das ciências humanas e, na medida em que as ciências humanas estão em crise, conforme Husserl (VIDOR, 2013) e não conseguem fundar uma epistemologia interdisciplinar, essa crise impacta diretamente da pedagogia que, depende destas.

    GIORDANI, E. M. Pedagogia Ontopsicológica: A formação integral da pessoa protagonista responsável. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    Responsabilidade Social em Ritmo de Música: Projeto Flauta e Pedagogia Ontopsicológica

    Este artigo tem por objetivo discutir a respeito de alguns resultados apresentados pelas ações do Projeto Flauta: um projeto sociocultural que integra a realidade de várias crianças e pré-adolescentes, de 1,5 até 12 anos de idade. O projeto é fruto de uma parceria2 entre o setor público e privado, firmado entre a Prefeitura Municipal de São João do Polêsine3 RS e a Associação OntoArte, com apoio da Faculdade Antonio Meneghetti - AMF, estas localizadas no Recanto Maestro4, terceiro Distrito do município supracitado. Essa iniciativa nasce com o intuito de promover a atividade musical dos alunos do ensino básico do município.

    WAZLAWICK, P.; PORTELA, V. E.; CARVALHO, G. B. Responsabilidade social em ritmo de música: Projeto flauta e pedagogia Ontopsicológica. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    Auto-sabotagem: O Principal Obstáculo À Evolução de um Jovem

    Na vida de um jovem inteligente, cedo ou tarde se apresenta, sem dúvida, a ocasião de iniciar a construção do próprio percurso evolutivo (pessoal, profissional, social etc.), por exemplo, através de uma nova oportunidade de trabalho, da possibilidade de um salto de carreira e assim sucessivamente. Na maioria das vezes, porém, o jovem “queima” a ótima possibilidade que tinha e se encontra mais atrás que no início. Os impedimentos podem ser diversos: família, sociedade, amigos etc. Mas existe um que é primário a todo o resto, e que representa a causa principal do retardo no desenvolvimento do jovem: a auto-sabotagem, ou seja, é o próprio jovem que, mesmo inconscientemente, cria obstáculos – de fato – ao próprio processo de crescimento. Como isso ocorre? Vejamos quais podem ser as causas e as soluções para este problema.

    CANGELOSI, A. Auto-sabotagem: O principal obstáculo à evolução de um jovem. In: MENEGHETTI, Antonio (Org.). Atos do Congresso Business Intuition 2004. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2007.


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    Porque a Ontopsicologia Apresenta uma Proposta Pedagógica Nova

    Esta nova proposta não pretende julgar o valor de propostas pedagógicas oriundas de ideologias ou das psicologias existentes, mas visa acrescentar novos aspectos baseados num novo nível de percepção oriundo de informações vitais.

    VIDOR, A. Porque a Ontopsicologia apresenta uma proposta pedagógica nova. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ONTOPSICOLOGIA (Org.). Cultura & Educação: Uma nova pedagogia para a sociedade futura. Recanto Maestro: Ontopsicológica Editora Universitária, 2015.


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    A Investigação Empírica do Nexo Ontológico no Comportamento Decisório Humano Como Índice da Necessidade de Revisão do Modelo da Racionalidade Limitada

    O ano de 2002 representou um marco tanto para a Economia quanto para a Psicologia.  Nele, foi conferido a um economista e a um psicólogo o Nobel em Economia por uma pesquisa desenvolvida ao longo de quase 30 anos cujo resultado se constituiu em abalar e reformular um dos pilares fundamentais da microeconomia, qual seja, a premissa do homo economicus, segundo a qual o ser humano toma suas decisões de maneira racional, portanto, de forma lógica, dispondo de informações completas e almejando maximizar a própria felicidade, ou melhor, a própria utilidade. De fato, a publicação da obra “A crise das ciências européias e a fenomenologia transcendental”, do filósofo alemão Edmund Husserl, em 1936, e outros trabalhos científicos do mesmo período, tornaram--se célebres justamente por abalarem os alicerces da ciência. São exemplares os teoremas da incompletude, do matemático austríaco Kurt Gödel (1931), que demonstram a impossibilidade de reduzir a Matemática a um conjunto de axiomas completos e, ao mesmo tempo, consistentes; bem como o princípio de indeterminação, formulado pelo físico alemão Werner Heisenberg (1925), pai da física quântica, que impõe restrições à precisão com a qual medidas simultâneas de um dado fenômeno podem ser efetuadas: ambos modelos de um estilo de cientificidade. Nos anos seguintes à divulgação do Nobel em Economia de 2002, um dos autores investigou o tema da racionalidade limitada, junto à Universidade Estatal de São Petersburgo, Rússia, utilizando uma abordagem teórica que estava, aparentemente, na contramão da tendência em acusar pura e simplesmente o modelo do homo economicus (AZEVEDO, 2007). “Contramão” não porque refutava os resultados das pesquisas em finanças comportamentais, mas porque buscava critérios intrínsecos à experiência decisória humana, indagando seus limites e possibilidades, mas principalmente por ir além da teoria do consumidor, abraçando decisões existenciais reais tomadas nos mais diversos campos, utilizando para isso o método da Ontopsicologia: teoria do conhecimento que dispões de critérios empíricos complementares para o uso racional da intuição (AZEVEDO; BARBIERI, 2013; VIDOR, 2013).

    AZEVEDO, E. L.; MENDES, A. M. M. A investigação empírica do nexo ontológico no comportamento decisório humano como índice da necessidade de revisão do modelo de racionalidade limitada. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    Contribuições da pedagogia ontopsicológica à formação e prática pedagógica para o terceiro milênio

    O problema de fundo de toda pedagogia consiste em compreender o ser humano e se constituir como suporte ao seu pleno desenvolvimento. Este trabalho aborda a constituição e origens da pedagogia, analisa teorias pedagógicas e apresenta as contribuições da pedagogia ontopsicológica à formação do ser humano. Este artigo pertence ao Acervo da ABO.


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    Da Intuição à Autossabotagem: A Pesquisa Ontopsicológica nos Correlatos Neurofisiológicos do Processo Perceptivo-Cognitivo do Empreendedor.

    Ontopsicologia nasce como proposta resolutiva ao problema crítico do conhecimento, toda a sua práxis consiste em isolar e autenticar as condutas do Em Si ôntico1 cuja primeira fenomenologia de caráter mais físico é o critério organísmico (ou iso de natureza). Dada uma circunstância física na qual o sujeito se encontra – diante da qual é preciso decidir, escolher –, o organísmico do sujeito tem reações precisas, em antecipação à ação consequente, à decisão operada – conforme indica Meneghetti (2008a, 2010). Para a escola ontopsicológica, tanto o sucesso quanto o fracasso de uma decisão devem ser investigados na atividade psíquica do operador econômico. Investigar apenas o aspecto neurofisiológico seria como tentar compreender o projeto de um edifício simplesmente analisando os seus tijolos (MENEGHETTI, 2005). Se, por um lado, temos avançadas pesquisas no campo da neurociência2 que enfatizam a prioridade dos fenômenos cerebrais para compreender as leis de evolução da economia3, modelando tendências de consumo ou investimento; por outro, temos a investigação ontopsicológica, na qual é fundamental a posição subjetiva do próprio individual Em Si ôntico, ou seja, a intuição. Na pesquisa ontopsicológica, também fundamental é a compreensão dos fatores que determinam o insucesso: autossabotagem significa operar um projeto como álibi ou compensação a outra pulsão não funcional e não econômica para o sujeito (MENEGHETTI, 2009).

    CHIKOTA, H.; POZZA, R. Da intuição à autossabotagem: A pesquisa ontopsicológica nos correlatos neurofisiológicos do processo perceptivo-cognitivo do empreendedor. In: FUNDAÇÃO ANTONIO MENEGHETTI (Org.). Ontopsicologia: ciência interdisciplinar. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2015.


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    A Melolística Como Meio Orgânico Para Aproximar-se da Intuição

    Marcia Emery (consultora e professora universitária em cursos sobre intuição – EUA), autora de Using Intuition for Business, precisa que, para poder confiar na intuição é indispensável “cortar” a quantidade excessiva de informações na mente, para poder ir “direto ao ponto” resolutivo. Acrescenta, além disso, que freqüentemente a sobrecarga informativa determina-se porque, em vez de decidir confiando no próprio intuído, dirigimo-nos a experts, familiares e amigos, que – afirma – nos “submergem” de informações. Na realidade, é suficiente também apenas olhar um outdoor publicitário, ou escutar certo tipo de música, para sermos “bombardeados” de informações. Disso a maioria tem ou teve experiência, e é esta a razão pela qual muitas Escolas, Associações, Sociedades de consultoria etc., estão se interessando pelo modo como criar um “ambiente” ótimo para a nossa mente, ou seja, de como seja possível “liberá-la” de informações inúteis, com o fim de consentir a leitura límpida da intuição.

    CANGELOSI, A. A melolística como meio orgânico para aproximar-se da intuição. In: MENEGHETTI, Antonio (Org.). Atos do Congresso Business Intuition 2004. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2007.


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    Como Educar Crianças de Seis a Doze Anos

    Conforme Meneghetti (2014) as crianças são o reflexos dos adultos que estão em interação, portanto, para modificar as crianças é preciso modificar os adultos que educam as crianças. Pois para educar uma criança é necessário que o adulto de referência da relação educativa seja realizado. Realizado significa que ele esteja em contato com o princípio do evento vida que o gerou, por consequência não faz projeções suas sobre a nova vida que pretende educar. Uma das grandes causas da inadequação pedagógica contemporânea é que o educador faz pedagogia por compensação.

    GIORDANI, E. M. Como educar crianças de seis a doze anos. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ONTOPSICOLOGIA (Org.). Cultura & Educação: Uma nova pedagogia para a sociedade futura. Recanto Maestro: Ontopsicológica Editora Universitária, 2015.


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    A Pedagogia Nos Primeiros Anos de Vida

    A pedagogia proposta pela Ontopsicologia surgiu de lições elementares, proferidas pelo Prof. Antonio Meneghetti, para ensinar aos pais como educar seus filhos. Diferentemente de autores2 que, ao estudarem a criança, estabeleceram períodos ou fases para o desenvolvimento infantil, a pedagogia em questão, não faz distinção em fases delimitadas. Entretanto, suas contribuições demonstram que o desenvolvimento da criança ocorre de modo natural, com vistas ao nascimento do seu Eu saudável.

    SPANHOL, C. I. D. A pedagogia nos primeiros anos de vida. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ONTOPSICOLOGIA (Org.). Cultura & Educação: Uma nova pedagogia para a sociedade futura. Recanto Maestro: Ontopsicológica Editora Universitária, 2015.


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    O Líder, O Miricismo Cotidiano, a Vantagem e a Auto-Sabotagem

    A lógica é o problema crítico do conhecimento e este problema parte da experiência psicológica do indivíduo. Os fatos do conhecimento são fenômenos psíquicos da experiência que o indivíduo vive. A coerência cotidiana do líder funda-se nos conceitos lógicos deduzidos a partir da sua intuição. A racionalidade do líder não tem o seu fundamento na estereotipia dos indicadores econômicos ou das leis de mercado, já que são parâmetros externos posteriores às suas ações. A capacidade de estabelecer as relações com o máximo de resultados é consequência da clareza e da distinção das proporções lógicas de como administra o próprio interesse.

    CHIKOTA, H. O líder, o miricismo cotidiano, a vantagem e a auto-sabotagem. In: MENEGHETTI, Antonio (Org.). Atos do Congresso Business Intuition 2004. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2007.


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    A semente da Ontopsicologia

    LOBATO, A. A semente da Ontopsicologia. Nova Ontopsicologia. Ano XV, n. 2, mar. 2008


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    A psicologia que formaliza a filosofia pura

    Comumente se entende por filosofia a história dos pensamentos e das opiniões dos filósofos. Porém, a filosofia para não se reduzir a opiniões, requer antes, uma purificação da consciência, considerando que esta está comprometida com aderências impróprias ao mundo-da-vida (Lebenswelt). A filosofia autêntica corresponde a uma reflexão em nexo com a ação do próprio ser ou essência humana: SAPIENTIA ou FILOSOFIA é saber a ação do próprio ser, o que equivale a Ontologia.

    VIDOR, A. A psicologia que formaliza a filosofia pura. In: MENEGHETTI, Antonio (Org.). Atos do Congresso Business Intuition 2004. Recanto Maestro: Fundação Antonio Meneghetti, 2007.